quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

DIÁRIO DE BORDO - DALLAS


Chegamos nos Estados Unidos no dia 17 de dezembro e no dia 30 já pegamos estrada.

 DAY 1

Partimos de carro de Austin e depois de mais de 3 horas chegamos a Dallas, onde decidimos passar o Réveillon.

Conseguimos uma boa tarifa e nos hospedamos no Hotel Ritz-Carlton, muito bem localizado.

Almoçamos no próprio hotel e depois saímos para explorar um pouco a cidade.

Fomos até a Praça Dealey e tiramos fotos onde Kennedy foi assassinado.

 
 
 
 
À noite, jantamos na Churrascaria Fogo de Chão, matando um pouco da saudade da comida brasileira.

 

DAY 2

Tomamos café da manhã no hotel e seguimos para o 6th Floor Museum. Trata-se de um museu em homenagem a Kennedy, instalado exatamente onde o atirador estava quando efetuou os disparos que matou o presidente.

O museu é bem rico e traz informações que vão desde a campanha presidencial de JFK até a prisão do seu assassino, além de um interessante apanhado sobre as teorias conspiratórias envolvendo o crime.

Almoçamos no restaurante Spaghetti Warehouse. Comida razoável.

Voltamos para o hotel, onde passamos a noite do Réveillon. No lobby, música ao vivo, balões dourados, gente bonita e elegante.

Happy New Year Y’all!!!!

 
 
 
 
 
Day 3

Para inaugurar 2015, passamos o dia no Southfork Ranch, o rancho do Seriado Dallas. Fica um pouco afastado da cidade, mas o acesso é bem fácil.
 

A chuva impediu o passeio a cavalo, mas conhecer a casa e o cenário das gravações de um dos mais famosos seriados da televisão foi incrível. E a pergunta permanece: Who shot JR??

 
Almoçamos na lanchonete do próprio rancho.

 
 
 
 
 
À noite, jantamos no restaurante The Capital Grille. Comida e atendimento impecáveis.

DAY 4

Tomamos café no hotel e seguimos de bondinho (gratuito) para o Dallas World Aquarium .

Programa escolhido por Tomás, que disse que o passeio do dia anterior não tinha sido interessante para ele, pois ele sequer havia nascido quando o seriado Dallas foi exibido.

Achamos justo o protesto e fomos conhecer o aquário de Dallas. Lugar bacana e bem cuidado, mas ainda prefiro os aquários de Valência e Lisboa, nesta ordem.

 
Pegamos de volta o bondinho e almoçamos no Del Frisco’s Grille. Muito bom.

 
 
 
Voltamos para o hotel no bonde e de lá seguimos de carro para o North Park Center, um shopping bem grande, com várias lojas legais, incluindo a Paper Source, uma papelaria maravilhosa, cheia de carimbos, cartões, cadernos e canetas diferentes.

À noite, jantamos no restaurante Bijoux. Restaurante francês super chique.

 
DAY 5

Tomamos café no hotel e partimos de volta para Austin.

Dallas nos surpreendeu e certamente voltaremos.

 





quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

VIDA NOS ESTADOS UNIDOS - COMPRINHAS


Quando resolvemos vir morar nos Estados Unidos, decidimos deixar nosso apartamento fechado, com toda a mobília.

Ao começar a fazer nossas malas, nos deparamos com um pequeno problema: Somente poderíamos despachar duas malas cada um e levar a bordo um volume pequeno.

Entrei em contato com a United Airlines, conversei com amigos que trabalham na área de aviação e pedi socorro aos blogs de viagem. Mas nada adiantou: não há qualquer exceção para aqueles que estão de mudança para o exterior. E para qualquer volume em excesso seria cobrado o valor de US$150,00.

Assim, nos arranjamos com duas malas, trazendo apenas o necessário.

Aqui chegando, tivemos que comprar toda a mobília, como já expliquei em um post anterior. Eu, que deixei vários artigos de maquiagem, sapatos, roupas e bolsas (tem coisa pra ocupar mais espaço em mala do que bolsa??) no Brasil, não resisti e acabei comprando alguns itens pra mim também. Saudade das minhas coisas e preços baixos não foi uma dobradinha muito feliz para o meu bolso...

Toda essa introdução foi para justificar o primeiro vídeo da TV Mundo Anfitrião. Explico: Tomás desistiu de ser astronauta, apesar de estarmos tão perto de Houston, e resolveu que quer ser film maker. E eu, claro, tive que entrar na onda, deixando-me filmar para que depois ele pudesse editar, colocar vinheta, e fazer um sem número de procedimentos para que o vídeo estivesse pronto para publicação.

E o resultado segue abaixo. Desculpem a timidez, que me fez falar mais baixo do que o de costume, e a futilidade do tema. Foi tudo por uma boa causa.
 
 
 
 
 

domingo, 8 de fevereiro de 2015

VIDA NOS ESTADOS UNIDOS - ELEMENTARY SCHOOL


Tomás está na 5ª série, por isso está frequentando uma Elementary School.

Em regra a Elementary School vai do Infantil (kindergarten) até a 5ª série, mas a escola do Tomás oferece também a 6ª série.

As aulas são ofertadas em apenas um turno, das 7:45 às 14:45.

Para a matrícula eu apresentei cópia da certidão de nascimento, carteira de vacinação, histórico escolar, contrato de aluguel (para comprovar que a escola correspondia ao meu bairro) e cópias do meu passaporte e do passaporte do Newton. Tudo com tradução juramentada.

O material escolar custou cerca de 70 dólares e na lista havia basicamente artigos de papelaria. Para a aula de música precisei comprar uma flauta (5 dólares) e para a aula de inglês um livro paradidático. Todos os outros livros são fornecidos gratuitamente pela escola.

Não há uniforme. A única exigência é que as crianças usem tênis nas aulas de educação física.

Às segundas e sextas, antes do início da aula, todos os alunos se reúnem na Cafeteria (refeitório) para ouvir os avisos da diretora e parabenizar os aniversariantes da semana. Eles ainda honram as bandeiras dos Estados Unidos e do Texas e cantam o hino da escola. Os pais podem participar deste momento.

Tomás tem diariamente aulas de inglês, ciências, matemática e estudos sociais. Em dias alternados ele tem aulas de educação física, artes e música e às sextas-feiras visita à biblioteca.

Há tarefa de casa todos os dias, à exceção das sextas-feiras. Ou seja, os finais de semana são livres.

As crianças almoçam na escola. No início de cada mês é enviado o cardápio informando o que será servido a cada dia. Não é a alimentação mais saudável do mundo, mas também não é tão ruim quanto me falaram. É bem verdade que há dias em que é servido pizza, hambúrguer, mas em outros dias o menu é arroz, frango ou spaghetti com almôndegas.

O almoço custa menos de 3 dólares por dia. Para efetuar o pagamento, devemos nos cadastrar em um site e abrir uma conta, na qual, usando o cartão de crédito, depositamos a quantia desejada. No mesmo site, tenho acesso ao histórico de refeições e sou avisada, por e-mail, quando o saldo da conta está baixo. A criança, na hora do almoço, digita seu número de cadastro e, automaticamente, o valor da refeição é debitado.

Caso a criança deseje, também é servido, antes da aula, café da manhã. A forma de pagamento é a mesma.

O colégio fornece transporte naqueles School Buses amarelos, iguais aos de filme. Entretanto, nessa fase de adaptação do Tomás prefiro ir deixá-lo e buscá-lo todos os dias, para poder conversar com as professoras e entender melhor o funcionamento da escola.

 
Como era de se esperar, Tomás está sentido algumas dificuldades, pois aprender sobre a Revolução Americana, erosão do solo e frações sem falar inglês é bem complicado. Como na escola dele não há muitos imigrantes (apenas ele e dois franceses), a escola não tem obrigação, de acordo com as leis do Texas, de fornecer o ESL (English as Second Language), que é um suporte para aqueles que não falam o idioma.  Então, eu estudo toda a matéria que ele está vendo para poder explicá-lo, o que é cansativo para ele, que já passa muito tempo na escola e ainda tem que rever tudo em casa, e para mim, que jurava que nunca mais ia estudar fração na minha vida!

Mas dentro em breve meu pequeno cidadão do mundo driblará essa barreira e estará corrigindo meu inglês, zombando do meu sotaque tupiniquim.

 

 

 

sábado, 7 de fevereiro de 2015

VIDA NOS ESTADOS UNIDOS - ESCOLHENDO A ESCOLA


Como já dito no primeiro post desta série, viemos para os Estados Unidos com visto de estudante.

Assim, Newton está estudando na UT – University of Texas - e tem aulas de inglês diariamente. Para a manutenção do visto, a universidade exige o mínimo de 75% de frequência às aulas.

Como estou com visto de acompanhante, não tenho a obrigação de estudar, mas não quis perder essa oportunidade. Entretanto, optei por não estudar na UT, mas sim em uma outra escola, com aulas apenas três vezes por semana. Afinal, passar o dia na universidade e à noite estudar matemática e ciências com o Tomás seria muito puxado!

Estou tendo aulas na Aston International Academy que, assim como a UT, também concede o formulário I20 para aqueles que pretendem requerer visto de estudante.

Como em Austin também tem Alliance Française, vou dar continuidade ao meu curso de francês. As aulas iniciarão em março.

Tomás está estudando em uma escola pública. A decisão acerca da escola dele foi a mais difícil.

Ainda no Brasil, entramos em contato com várias escolas. Os colégios particulares, ademais de serem bem caros, exigiam que ele já falasse inglês com fluência. Tomás fez cursos de inglês no Brasil, mas estava longe de ser fluente. Então, essa opção foi descartada.

Entramos em contato com algumas escolas internacionais. Os preços também eram altos, mas pelo menos a maioria dos amiguinhos seria de crianças na mesma situação dele, ou seja, longe de casa e aprendendo um novo idioma. Porém, fomos informados que 60% das aulas seriam em espanhol, 30% em inglês e 10% em mandarim. Como o objetivo da nossa vinda era que o Tomás aprendesse inglês, achamos que nessa escola estaríamos perdendo o foco.

 
Optamos, então, por matriculá-lo em uma escola pública, onde não pagamos nada. Contudo, a escolha não é livre. A criança tem que estudar na escola do bairro em que mora. Assim, quando fomos alugar nosso apartamento, nos certificamos que a escola correspondente era bem conceituada.

Os sites de aluguel, ao descrever os imóveis, informam as escolas correspondentes. E para saber o conceito da escola, há o site Greatschools, onde são atribuídas notas às instituições e constam diversos comentários deixados por pais de alunos e pela comunidade em geral.

No próximo post, falarei um pouco mais sobre a escola do Tomás, as diferenças em relação às escolas brasileiras e como está sendo a adaptação dele!

 

 

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

VIDA NOS ESTADOS UNIDOS - ESCOLHENDO O APARTAMENTO

Depois de decidir em qual cidade americana morar, o próximo passo seria alugar um imóvel.

A dúvida: Alugaríamos apartamento ou casa?

Depois de avaliar os prós e contras, decidimos que, a princípio, alugaríamos um apartamento. E depois que estivéssemos mais adaptados a uma vida sem secretária, alugaríamos uma casa.

Existem dois sites americanos muito bons para quem está buscando alugar ou comprar imóvel: Zillow e Trulia.

Escolhemos um apartamento de 2 quartos e o que mais influenciou na escolha foi a localização. Estamos perto da universidade e há vários restaurantes, lojas e parques próximos.

Como em Austin não há metrô, o principal meio de transporte público são os ônibus. E em frente ao nosso prédio passam tanto os ônibus públicos quanto os ônibus da universidade.

Nosso apartamento não era mobiliado. Foi entregue apenas com geladeira, freezer, micro-ondas, fogão e máquina de lavar louça.

Por isso, na nossa primeira noite em Austin ficamos em um hotel. Nosso primeiro dia na cidade, portanto, foi uma correria para comprar o necessário para nos mudarmos.

Como nossos móveis ficaram no Brasil, compramos aqui apenas o básico, sem qualquer luxo. A mobília compramos em uma loja chamada Rooms To Go. Camas, mesa, cadeiras, sofá, quadros e tapetes foram todos comprados lá.
 

Árvore de Natal (pinheiro natural) do novo apartamento
 
Alugamos máquina de lavar roupa e secadora. O interessante é que nos apartamentos, e acredito que nas casas também, não existe lavanderia, ou seja, não há pia para lavarmos a mão alguns itens. Então, o que não posso jogar na máquina lavo na banheira!

Os colchões compramos em uma loja chamada Mattress Firm. Excelente atendimento e entrega no mesmo dia da compra.

Aparelhos eletrônicos e alguns acessórios de cozinha compramos no Costco. Solicitamos nosso cartão de sócio ainda no Brasil, pela Internet, pois as compras são restritas àqueles que pagam anuidade (a exemplo do Sam’s Club). Os demais itens compramos no Walmart e no Target.

Newton teve que ir na companhia de energia fazer o cadastro e mudar a titularidade da conta. A conta de luz passa a servir como um importante comprovante de endereço, assim como o contrato de aluguel.

Outra diferença é que nos apartamentos não há interfone. Ou seja, não há serviço de portaria como no Brasil. Assim, se alguém vem te visitar ou alguma empresa vem fazer entrega, você tem que descer para abrir o portão de acesso. Para entrar com carro, acionamos um controle que nos foi dado quando chegamos.

O telefone fixo, a TV a cabo e a Internet contratamos pela Time Warner. Para minha tristeza, a Time Warner do Texas não oferece a Globo Internacional. Então, tivemos que contratar, também, a Dishworld. Podem me julgar, mas somente após ouvir a voz do William Bonner e a vinheta do Jornal Nacional me senti em casa.

 

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

VIDA NOS ESTADOS UNIDOS - ESCOLHENDO A CIDADE


Morar nos Estados Unidos era um sonho antigo. E aqui estamos.

Ao planejarmos nossa vinda, nosso foco foi o Tomás. Queríamos que ele aprendesse inglês e vivenciasse a cultura de um país de primeiro mundo. E aproveitaríamos para estudar também. Uma pausa na carreira profissional que demandou planejamento e economia.

Na escolha da cidade, levamos em consideração dois pontos: o clima, pois temperaturas baixas e neve estavam fora de cogitação, e amizades, ou seja, na cidade deveria morar alguém conhecido para apoio em caso de emergência.

Dentre as opções que tínhamos, escolhemos Austin, a capital do Texas. Não, a capital não é Houston nem Dallas!!

Escolhida a cidade, Newton pegou um avião e veio conhecê-la. Alugou apartamento e obteve a documentação necessária para o visto de estudante na UT – University of Texas, onde ele estudaria.

Com posse do formulário I20 fornecido pela universidade, acessamos o site da embaixada dos Estados Unidos no Brasil e preenchemos todos os formulários, da mesma forma que fazemos quando requeremos visto de turista.

Agendamos a entrevista e fomos para Recife. Tivemos que ir um dia no CASV (Centro de Atendimento ao Solicitante de Visto) e no dia seguinte no Consulado.

Newton obteve o visto F1. Eu e Tomás obtivemos o visto F2, ou seja, visto de acompanhante. Todos com validade de 04 anos.

A entrada nos Estados Unidos com visto de estudante, deve se dar, no mínimo, 30 dias antes do início das aulas. A data do início consta no formulário I20.
 

Como Newton deveria se apresentar na universidade no dia 16/01/15, para fazer prova de nível, entrevistas, etc, compramos as passagens para chegada em Austin no dia 17/12/14. Queríamos ter tempo para nos estabelecermos antes do início das aulas.

 
 
 
 
Nosso voo partiu de Fortaleza para o Rio de Janeiro, pela TAM, no dia 16/12/14. Do Rio, pegamos um voo da United Airlines para Houston. Chegando em Houston, pegamos um outro voo, também da United, para Austin.

E uma vida nova se iniciou.

 
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