sábado, 5 de outubro de 2013

CERTIFICADO INTERNACIONAL DE VACINAÇÃO


Alguns países exigem, para entrada em seus territórios, que cidadãos brasileiros sejam vacinados contra febre amarela.
O documento exigido do viajante é o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia.
Você encontra aqui a lista da Organização Mundial de Saúde com os países que exigem a vacinação.  O Brasil é considerado um país onde há risco de transmissão de febre amarela. Por isso, brasileiros precisam estar vacinados para visitar todos os países onde há um “Yes” na terceira coluna .
Você deve se vacinar em qualquer posto de saúde ou clínica particular. De posse de documento de identidade e do cartão de vacinação nacional devidamente preenchido com data, lote da vacina e assinatura do profissional que a administrou, você deve ir a um Centro de Orientação de Viajantes da Anvisa para emissão do Certificado Internacional.
Em Fortaleza, o viajante deve se dirigir à Rua Rodrigues Júnior, n. 840, Centro. O certificado é emitido na hora e gratuitamente.
O viajante deverá ser vacinado pelo menos 10 dias antes do embarque e a vacina tem validade de 10 anos. Crianças acima de 9 meses também necessitam ser vacinadas.
Em caso de perda do certificado, basta ir ao Centro de Orientação de Viajantes e solicitar uma segunda via.
Nas hipóteses em que a administração da vacina é desaconselhável (mulheres grávidas, por exemplo) deve ser emitido o Certificado de Isenção de Vacina e Profilaxia. O procedimento é simples: De posse de atestado médico que informe a contra-indicação, o viajante deve ir a um Centro de Orientação de Viajantes e solicitar a emissão deste documento.
Alguns países constantes da lista da OMS exigem a apresentação do certificado mesmo que você esteja fazendo apenas uma conexão. Quer uma dica? Vacine-se, deixe seu certificado junto ao passaporte e fique despreocupado pelos próximos 10 anos.
 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

DIA DO HOLOCAUSTO EM ISRAEL

 

Este ano comemoramos nosso aniversário de casamento, 7 de abril, em Israel.
Estávamos em Tel-Aviv, hospedados em um hotel boutique maravilhoso, chamado The Rothschild.
Exatamente no dia 07/04 a recepção do hotel nos entregou um papel, explicando que no dia seguinte, 08/04, estaria sendo comemorado o Yom HaShoah.
 
 
 
 
Era o Dia do Holocausto, em que o país lembrava e homenageava os seis milhões de judeus mortos no genocídio. Vibrei por poder vivenciar esse momento!
Fomos avisados que, a partir da noite do dia 07, as lojas, restaurantes e demais estabelecimentos comerciais estariam fechados.
Corremos ao supermercado que ficava na esquina do hotel e compramos ingredientes para prepararmos nosso jantar. A pequena cozinha do nosso quarto, que julgávamos sem utilidade, veio a calhar!
Comemos uma massa com frutos do mar assistindo na TV ao filme “A História de Irena Sendler”, pois durante as celebrações do dia do holocausto as rádios e televisões transmitem somente canções e documentários sobre o assunto.
No dia 08/04, pegamos a estrada para conhecer Cafarnaum e Nazaré. No rádio do carro do nosso guia, músicas com tristes melodias.
Às 10:00 deu-se início ao momento mais aguardado por mim. Sirenes antiaéreas soaram. Todos os carros que estavam na estrada pararam, inclusive o nosso. Os motoristas e passageiros desceram e ficaram em posição de respeito.
Por dois minutos o Estado de Israel parou. Todos imóveis, em memória daqueles mortos pelo regime nazista. Com certeza, aqueles que estavam próximos a nós, na fila de carros, relembravam familiares e amigos mortos em guetos e campos de concentração.
Não resisti e filmei. Nas imagens, o único que se move é o meu marido, que também estava registrando esse momento que ficará guardado como uma inesquecível recordação de viagem.  


 
 
 
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

ALUGANDO APARTAMENTO EM PARIS


Em dezembro de 2008 resolvemos passar 20 dias em Paris, incluindo o Natal e o Réveillon. Tomás tinha, na ocasião, 3 anos e meio.
Para ele ficar mais a vontade e para sentirmos um pouco do cotidiano parisiense, optamos por alugar um apartamento.
Depois de muito pesquisar, alugamos através do site www.abritel.fr, no qual particulares anunciam seus imóveis.
Escolhemos um apartamento de uma família francesa que morava no imóvel, mas que sempre viajava no final do ano e alugava a própria residência para ajudar no orçamento. Isso nos deu a segurança de que tudo estaria funcionando, pois imóveis destinados exclusivamente a aluguel às vezes possuem problemas “ocultos”.
O apartamento de 130m² ficava no Trocadéro, com vista para a Torre Eiffel. Três quartos, uma ampla sala com um sofá que virava cama de casal, um banheiro, um lavabo, uma cozinha e uma pequena varanda. As fotos do site condiziam com a realidade.
 
 Sala do Apartamento
 
 
Nossa negociação foi diretamente com a proprietária. Metade do pagamento foi feito antes da viagem, por meio de depósito bancário (através de uma corretora de câmbio). O restante pagamos ao chegar em Paris. Como éramos 6 adultos e uma criança (todos da mesma família), pagamos bem menos do que pagaríamos se ficássemos em hotel. 
 
 Tomás curtindo a vista da Torre Eiffel
 

 
Antes de fecharmos o negócio, nos certificamos sobre alguns aspectos:
- Se havia elevador no prédio;
- Se o imóvel ficava perto de uma estação de metrô;
- Se havia supermercado nas proximidades.
- Se poderíamos contar com alguém para fazer algum serviço de limpeza (pago à parte, claro).
O apartamento ficava no 5° andar e havia elevador. O prédio ficava a cerca de 150m de duas estações de metrô – Trocadéro e Passy.  Na esquina havia um mercadinho e a algumas quadras um Carrefour.
Fazíamos compras no Carrefour e mandávamos deixar “em casa”, para não carregarmos sacolas.
Viramos fregueses do mercadinho. Nada mais cômodo do que dobrar a esquina e ter frutas e pães fresquinhos. E o dono sempre mandava um chocolate para Tomás. Que no dia seguinte passava lá e soltava um “Merci, Monsieur”.
 
 Mercadinho onde fazíamos compras
 
 
 
A dona do apartamento nos recomendou uma faxineira, que, para nossa surpresa, era portuguesa. Foi ela quem nos entregou as chaves e nos mostrou o apartamento quando chegamos. Contratamos seus serviços duas ou três vezes e o pagamento foi feito por hora trabalhada.
Não havia objetos pessoais dos moradores, como roupas, sapatos ou fotos. Havia alguns armários com cadeados, onde acredito que os pertences tinham sido guardados.
 
Cozinha do Apartamento
 
 
Havia máquina de lavar e na parede da cozinha tinha uma espécie de gaveta. Abríamos essa gaveta e nela jogávamos os sacos de lixo, que desciam por uma tubulação até o térreo. Ou seja, não precisávamos recolher o lixo e levá-lo para fora. 
 
 
A experiência foi extremamente positiva, principalmente porque, como Tomás dormia muito cedo, praticamente não saíamos à noite. E nada melhor do que fazer uma massa e ir para a varanda esperar a Torre Eiffel piscar...
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

PERRENGUE EM PLENO VOO

Em 2011 fizemos um tour pela Ásia. Como a viagem era longa, vários países e muitos voos, compramos alguns trechos aéreos em classe executiva.
Um desses trechos foi o voo Pequim - Bangkok, pela Thai Airways.
Como viajamos em executiva, tivemos acesso à Sala Vip do Aeroporto Internacional de Pequim.
Pois bem. Foi aí onde tudo começou.
Estávamos na sala vip, experimentando os canapés, sanduíches e bebidinhas quando entrou um senhor de traços asiáticos, em cadeira de rodas. Sua aparência era bem abatida.
Fiquei com pena. Para onde ele estaria indo? O que estaria fazendo em Pequim? Algum tratamento de saúde?
Passado algum tempo, fomos convidados a embarcar. Nos dirigimos para o portão de embarque e lá estava o velhinho. Iríamos no mesmo voo.
Entramos no avião e adorei tudo. A aeronave era novinha, a tripulação simpática e com lindos trajes típicos da Tailândia. Uma orquídea era o símbolo da companhia aérea.
Nosso voo teria duração de 4 horas.
Sentamos nas nossas poltronas e o senhor sentou duas fileiras à nossa frente, acompanhado de quem eu deduzi ser a esposa. Eles também iriam em classe executiva.
Tão logo o avião decolou a acompanhante do velhinho acionou a chamada de comissários. E eu, duas filas atrás, observando tudo.
A comissária atendeu ao chamado. Saiu e voltou, discretamente, com um balão de oxigênio. Ajudou a colocar no passageiro e sumiu.
Algum tempo depois, nova chamada. Dessa vez para devolver o balão. E eu, duas filas atrás, agradeci a Deus.
Foi servido o jantar (o voo era noturno). Tudo muito caprichado, cheios de detalhes, assim como os trajes da tripulação.
Após o jantar, tudo recolhido, hora ideal para um cochilo.
De repente, a acompanhante do velhinho levantou-se com cara de choro. Gelei. Nova chamada.
A mesma comissária atendeu ao chamado e saiu correndo. Veio, então, a chefe de cabine.
Pelos alto falantes foi solicitada a presença urgente de um médico. Apareceram dois.
Como em um passe de mágica, a classe executiva estava tomada de comissários. Já sem os lindos trajes. Todos descalços. Um deles trouxe novamente o balão de oxigênio. Outro, uma maleta de primeiros socorros. Um terceiro estendeu um cobertor no chão do corredor e colocou o passageiro enfermo. Um quarto comissário começou a fazer massagem cardíaca. E eu, duas filas atrás, assistindo à cena de camarote.
Em desespero, deixei de prestar atenção àquele filme e fiquei olhando para a janela. Meu marido, que estava no corredor, me passava os boletins médicos:
- O velhinho está da cor da minha calça jeans!
Uma senhora, que estava na classe econômica, se juntou a nós. Era a irmã do passageiro. Ajoelhou-se ao lado do meu marido e começou a fazer suas orações. Não sei em que língua, muito menos para qual santo.
Alguns comissários se revezavam na massagem cardíaca, enquanto outros tiravam fotos. Acredito que para comprovar que não houve omissão de socorro.
Passado algum tempo, apareceu o comandante. E se instalou ao lado do meu marido, local onde parecia ter sido eleito o ponto de encontro do voo.
Indagamos ao comandante se pousaríamos em algum lugar ou se seguiríamos viagem. Ele respondeu que os médicos iriam decidir. O que eles dissessem a Thai Airways iria acatar. E arcar com eventuais despesas de todos os passageiros. Mais uma estrelinha para a Thai no meu conceito.
Cerca de 40 longos minutos depois, fomos informados que seguiríamos viagem até o nosso destino. E nos convidaram para continuar o voo na primeira classe.
Passamos para a primeira classe. Poltronas enormes e um carrinho recheado de guloseimas à nossa espera, pois o serviço de bordo estava suspenso.
Eu na primeira classe. Pela primeira vez na vida. E a única vontade que eu tinha era de sair dali.
Não comi nada. Apenas rezei, pedindo aos meus santos que encaminhassem minhas preces a quem de direito, pois com certeza o velhinho não era católico.
Apareceu uma comissária. Aproveitei para perguntar sobre o velhinho. Ela disse que apesar de todos os esforços ele não havia resistido ao voo, informando ainda que havia deixado na executiva apenas os familiares do passageiro.
Finalmente o avião pousou. Corri para a porta. Mas não pude sair porque uma equipe médica estava a postos para entrar no avião. Com maca e roupas que mais pareciam de astronautas.
Eles entraram e se dirigiram à classe executiva.
Em seguida, fomos autorizados a sair. Fui a primeira. Único privilégio que usufrui na categoria mais top da companhia aérea.
Não olhei para os assentos da classe executiva. O que eu tinha presenciado já bastava.   
  
 
   
   

terça-feira, 1 de outubro de 2013

TURMA DA MÔNICA - UMA VIAGEM A PORTUGAL


Em uma das nossas viagens para Portugal, sem o Tomás, comprei para ele, de presente de viagem, um livro do Homem Aranha. Edição portuguesa, claro.
Como ainda não sabia ler, li o livro com ele, que ouvia a tudo atento e agitado.
Ele riu quando eu li “A mota”, ao invés de “A moto”. E não entendeu quando ouviu que Peter Parker “vestiu o fato de Homem Aranha”. Mas tudo isso era fácil de explicar. Mota é moto e fato é roupa, fantasia.
Mas a certa altura do livro, li o seguinte trecho que deixou Tomás muito espantado:
“Mas, enquanto tentava recuperar o fôlego, o Homem Aranha lançou uma teia a uma pesada secretária. Lançou-a contra Doc Ock e este saiu pela janela, directo para a rua”.
Tomás então indagou:
- Mãe, por que o Homem Aranha fez isso com a secretária? Ele não é do bem?
Parei um pouco para entender, pois não havia foto da cena para ajudar. Li silenciosamente outras páginas do livro e matei a charada! Eis o trecho que me salvou:
“Em cima da secretária, uma pilha de contas por pagar saía do meio dos livros da escola ainda por abrir”.
Secretária é mesa, birô!
Aproveitei e expliquei que apesar de falarmos o mesmo idioma que os portugueses, algumas palavras são diferentes. Mais uma informação para o meu pequeno viajante.
Pensando nesse episódio que ocorreu há uns 4 anos, vibrei quando vi na livraria o Livro “Turma da Mônica, Uma viagem a Portugal”. Comprei, lógico.
Trata-se de uma espécie de dicionário, contendo as diferenças do português falado no Brasil e em Portugal. Tudo muito bem ilustrado, como só Maurício de Sousa sabe fazer.
O livro está dividido em capítulos, tais como “Na escola”, “No pequeno Almoço” e “No Centro Comercial”.
Você sabia que “Jogo da Velha” em Portugal é “Jogo do Galo”? E que “Curativo” é “Penso”? Nem eu! Por isso acredito que esse livrinho é bem útil não só para as crianças como para nós adultos!
De uma coisa tenho certeza: A partir de agora a Turma da Mônica irá sempre nos acompanhar nas viagens às terras lusitanas!!!
 
 
 

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

MEZUZÁ



A mezuzá (em hebraico, "umbral de porta") é um pequeno estojo que contém um pergaminho no qual estão escritas duas passagens bíblicas, "Shemá" e "Vehaiá".


O "Shemá" proclama a unicidade do Deus único e o eterno e sagrado dever de servi-lo.
O "Vehaiá" expressa a garantia divina de que a observância dos preceitos da Torá será recompensada e previne sobre as consequências da desobediência.

Desde tempos imemoriais a mezuzá vem marcando o lar judeu e identificando-o como uma residência judia.
Para o povo judeu, a mezuzá afixada na porta sempre constituirá sua maior proteção. É um lembrete diário para a família judaica de sua responsabilidade para com Deus e a comunidade. Para a comunidade, é um sinal de que aquele é um local onde as leis de Deus imperam supremas.
A mezuzá deve ser afixada no umbral direito da porta de cada dependência de um lar ou estabelecimento judaico.
Quando a porta se abre para dentro do cômodo a mezuzá é afixada do lado direito de quem entra; quando a porta se abre para fora, ela é afixada do lado direito de quem sai.
A mezuzá pode ser afixada por qualquer membro da família.
Quando estive em Israel, observei que na entrada da maioria das casas e das lojas havia um objeto. Indaguei para a proprietária de uma loja e fui informada que se tratava da mezuzá. Não conhecia esse aspecto da tradição judaica e achei extremamente interessante.
Apesar de não ser judia, da minha viagem para Israel (dicas de Jerusalém aqui), trouxe uma mezuzá e afixei na porta da minha casa. Porque na minha casa também imperam as leis de Deus.
 



 

domingo, 29 de setembro de 2013

VAMOS PARA TORONTO??


Que tal uma visita a Toronto??
Para chegar lá, há vários voos saindo de São Paulo, pela Air Canada e pela United Airlines.
É necessário visto de entrada. Obtive o meu através da ABAV – Associação Brasileira de Agências de Viagens.
Para hospedar-se, sugiro o Intercontinental Toronto Centre. Bem localizado e com quartos amplos. Mas se você pretende fazer uma extravagância, fique no Fairmont Royal York Hotel. O Príncipe Charles e a Duquesa Camila se hospedaram lá enquanto nós estávamos na cidade.
Comece seu passeio pelo bairro mais alto astral da cidade – Yorkville. Lojas, galerias de arte, cafés, bares, boates e restaurantes. A agitação é intensa de dia e à noite.
 
Yorkville
 
Vá à famosa Yonge Dundas Square, a principal praça de Toronto, considerada a Times Square Canadense. A praça fica bem movimentada no verão e é palco de grandes eventos, inclusive do Brazilian Day Canada. Próximo à YD Square fica o Eaton Centre, um dos maiores shoppings do Canadá, com seu belo átrio de vidro.
Conheça o St Lawrence Market, o mercado municipal de Toronto. Frutas, queijos, azeites, mostardas, tem de tudo. Aproveite e prove as geleias e doces feitos de Maple Syrup. Maple é a folha símbolo do Canadá e o gosto se assemelha a caramelo. Muito bom. Em meio às compras, faça uma pausa para o almoço. No mercado há várias opções de docerias, creperias e restaurantes.
E por falar em restaurantes, não deixe de conhecer o 360, que fica no alto da CN Tower, a torre de comunicações que é o cartão postal da cidade. A vista é deslumbrante. Estando no alto da torre, ande sobre o seu chão de vidro. É de dar vertigem!!
 
Para os amantes do baseball, ao lado da CN Tower fica o Rogers Centre, estádio com o maior teto corrediço do mundo.
O passeio de barco no lago Ontário é uma ótima opção para os dias de sol. Você poderá conhecer as famosas ilhas de Toronto (Toronto Islands) ou apenas apreciar a vista que se tem dos prédios. Após o passeio, experimente as carnes e os frutos do mar do restaurante Pier 4. Muito, muito bom.
Para a sessão compras, além do Eaton Centre há a Bloor Street, uma espécie de 5ª Avenida canadense. Destaque para a loja de departamentos Holt Renfrew. Se estiver muito frio, a dica é o maior shopping subterrâneo do mundo, o Path.
Se você tiver tempo sobrando, conheça a Casa Loma. Não é um passeio imperdível, mas não deixa de ser interessante. Localizada na parte alta da cidade, trata-se da antiga propriedade do Sr. Henry Mill Pellatt, importante industrial e um dos responsáveis por levar a eletricidade a Toronto. Parte da casa, construída no estilo de um castelo medieval, funciona como museu. Há a sala da Primeira Guerra Mundial, sala da Segunda Guerra Mundial e o Museu do Regimento “Queen’s Own Rifles”. O jardim de inverno, os jardins e os estábulos são lindos.
 
 Jardim de Inverno - Casa Loma
 
 
 
Se tempo não for problema, alugue um carro e vá até Niagara Falls. Um verdadeiro espetáculo da natureza. Bate e volta de um dia que vale a pena.
Para deslocar-se, o metrô é uma excelente opção.
Aproveite as dicas e até o próximo post!!!
 
 
 

sábado, 28 de setembro de 2013

CEMITÉRIOS, MAUSOLÉUS E AFINS


Odeio filmes de terror, histórias do além, halloween e tudo o que me lembra morte. Com o perdão do trocadilho, morro de medo. Mas quando estou viajando, faço questão de visitar cemitérios, túmulos e mausoléus. À luz do dia, lógico!

Faço questão de prestar minha homenagem aos grandes homens e mulheres da religião, da história, das artes e da política mundial que já partiram.

No post de hoje, puxei pela memória os locais que já visitei nesta categoria:
 
1.       Cemitério do Père-Lachaise – Paris, França. Esse é bem movimentado. Nele estão Oscar Wilde, Eugène Delacroix, Édith Piaf, Yves Montand, Allan Kardec, Jim Morrison, Chopin, dentre outros.


Túmulo de Yves Montand
 
2.       Cemitério da Recoleta – Buenos Aires, Argentina. A moradora mais célebre, Evita Perón, está no Mausoléu da Família Duarte.

 
 
3.        Cemitério Nacional de Arlington – Arlington, Virgínia. Pertinho de Washington. É o mais tradicional cemitério militar dos Estados Unidos. Nele estão, por exemplo, os astronautas da Challenger, o Presidente John Kennedy e Jacqueline Kennedy.

4.       Mausoléu de Lenin. Moscou, Rússia. O mausoléu está localizado na Praça Vermelha e nele está exposto, embalsamado, o corpo do líder fundador da URSS. Sinistro, muito sinistro.

5.       Mausoléu de Mao Tsé-Tung. Pequim, China. O mausoléu fica na Praça da Paz Celestial e nele está exposto, embalsamado, o corpo do ex-Presidente da República Popular da China. A exemplo do Mausoléu de Lenin, este local também é bem assombroso.

6.       Basílica de São Pedro – Vaticano. Além de São Pedro, diversos papas estão enterrados lá, inclusive João Paulo II.

7.       Catedral de Sevilha. Sevilha, Espanha. O túmulo de Cristóvão Colombo tem destaque na maior catedral da Espanha.

8.       Mosteiro dos Jerônimos. Lisboa, Portugal. Lá estão sepultados o poeta mais ilustre de Portugal, Luís de Camões, e o navegador Vasco da Gama.

9.       Casa do Rio Vermelho. Salvador, Brasil. A casa, que será transformada em Memorial, ainda não está aberta ao público, mas eu já tive a oportunidade de conhecê-la. Lá estão enterradas, à sombra de uma mangueira, as cinzas de Jorge Amado e Zélia Gattai.
 

 
 
10.   Cemitério do Morumbi. São Paulo, Brasil. Sei que tem um monte de gente legal lá, mas eu estava sem tempo e só visitei o túmulo de Ayrton Senna.

11.   Casa Museu Isla Negra. Isla Negra, Chile. É na sua casa da Isla Negra que Pablo Neruda e sua última esposa, Matilde Urrutia, estão sepultados. Em abril deste ano o corpo de Neruda foi exumado, devido a suspeita de envenenamento. Como a investigação ainda não terminou, os restos mortais do poeta ainda não retornaram à casa. 
 

 
 
12.   Basílica de São Marcos. Veneza, Itália. Na basílica, localizada na praça de mesmo nome, estão as relíquias de São Marcos.

13.   Hôtel National des Invalides. Paris, França. Este prédio abriga, além do museu do exército, a Catedral de Saint-Louis-des-Invalides. No centro da catedral, em um monumental sarcófago, estão as cinzas de Napoleão Bonaparte.

14.   Cemitério Nacional do Monte Herzl. Jerusalém, Israel. Localizado a 834 metros acima do nível do mar, neste cemitério está sepultada a Dama de Ferro israelense, Golda Meir, uma das fundadoras do Estado de Israel.

15.   Catedral de Mônaco. Principado de Mônaco. Nesta linda catedral está sepultada a princesa Grace Kelly.

16.   Catedral de Pedro e Paulo. São Petersburgo, Rússia. Nesta catedral, localizada na Fortaleza de Pedro e Paulo, estão sepultados o último czar russo, Nicolau II, e seus familiares, todos assassinados durante a Revolução Russa.

17.    Igreja da Assunção (Túmulo de Maria) e Igreja do Santo Sepulcro, Jerusalém, Israel.  Os donos dos sepulcros só ficaram neles poucos dias. E tem algo mais emocionante do que saber que estes túmulos estão vazios?


 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O QUE VOCÊ FARIA SE...


 

O post de hoje é uma ideia da Debora Garcia, do blog Revista de Viagem.
A brincadeira é responder 5 perguntas pessoais sobre viagem, que começam com “O que você faria se..."

 
1. …tivesse uma passagem aberta para qualquer destino no mundo? Para onde você iria agora e por que?

Eu iria para Salzburg, na Áustria, fazer o tour da Noviça Rebelde. Esse é destino número 1 da minha Travel  Wish List.
2. …perdesse o emprego agora? Iria correr atrás de outro emprego ou aproveitaria a oportunidade para tirar “um ano de folga”?
Adoro viajar, mas meu senso de responsabilidade beira a neurose. Por isso, iria correr atrás de outro emprego. Os planos de um ano de folga coincidirão com a aposentadoria!
3. …só pudesse viajar para uma cidade para o resto da sua vida? Para onde você iria?
Paris, toujours Paris! Em qualquer época do ano, com ou sem dinheiro, com criança ou sem criança, Paris é encantadora.
4. …aquela pessoa super querida (#sóquenão) te pedisse uma indicação de destino para as próximas férias? Qual lugar você indicaria?
Eu diria: Vá pra China! Literalmente. Não gostei de Pequim. Com exceção das muralhas, que realmente são impressionantes, nada mais em Pequim me agradou.
5. ..você pudesse trazer um contêiner cheio de compras de qualquer lugar do mundo? O que você traria e de onde?
Eu traria móveis e artesanato africanos. Nas oportunidades em que eu estive na África trouxe algumas peças e elas são as mais lindas que eu tenho em casa. E todas as vezes tive a sensação que deixei nas lojas as mais bonitas.
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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

CARTA DE UM LEITOR AO COMPLETAR 100 VIAGENS MUNDO AFORA

 
De Montaigne:
"Costumo responder, normalmente, a quem me pergunta a razão das minhas viagens: que sei muito bem daquilo que fujo, e não aquilo que procuro." 

Concordo.

Sou um dos primeiros leitores deste blog e acompanhei sua autora em todas as viagens, mas juro, nunca palpitei, fosse sobre os textos (magistral e simplesmente escritos), fosse para sentir as impressões da minha eterna companheira de aventuras e confrontá-las com minhas silentes percepções.

Sempre quis escrever um livro, diário, enfim, algo que registrasse os momentos, perrengues, alegrias, sustos, prazeres que vivemos nessas andanças e que as viagens trazem em si. Mas não me acho pronto, pois quanto mais viajo, aumenta minha impressão de que pouco conheço desse mundão de meu Deus. E por continuar pensando assim, limito-me a estas poucas palavras. Adiarei o livro, retardarei o diário, viajarei apenas.

Neste ano, à beira dos 40 anos de idade, completei 100 viagens ao exterior, mas cerca da metade a trabalho. Não que estas tenham sido em vão, apenas as outras dezenas realizadas a passeio foram bem mais prazerosas, pois fugimos da rotina, como Montaigne! 

Que saudades da Varig e do respeito que ela nutria no exterior, de seus MD-11 rapidíssimos e confortáveis, dos 767s da Transbrasil, da cordialidade e sorriso das tripulações, do espaço entre poltronas, do comportamento dos passageiros, do conforto dos aeroportos, das refeições à bordo (até feijoada era servida pela Transbrasil aos sábados), dos travesseiros, cobertores, das lojas das companhias brasileiras nas avenidas principais de Paris, Londres, Nova Iorque. Que saudade até dos bilhetes impressos carbonados! Que saudade do Comandante Rolim Amaro, que deve chorar o dia inteiro onde quer que esteja ao ver como a Tam nos trata e que o 0800 do Fale com o Presidente é mais difícil do que falar com o presidente americano...

Amigos costumam me perguntar as cidades mais belas aos meus olhos, os lugares mais diferentes que visitei e também dicas e conselhos quando vão se divertir por aí... Costumo dizer, para desolação de muitos, que todo lugar é igual, salvo Paris e Veneza. Realmente, para mim, o homem não fez nada similar. Napoleão III mandou e o barão de Hausmmann cumpriu à risca o dever de casa. Fez Paris para humilhar o mundo. Por certo, Deus se encarregou de fazer o Rio para zombar dos homens e mostrar quem fez o mundo, cidade maravilhosa, bela, cheia de encantos mil, despojada de caprichos e que transborda natureza no seu limite maior, mas encontra muita similitude na Cidade do Cabo, África do Sul. Se Ele é brasileiro, fez, em Sua imensa misericórdia, duas obras primas e bem parecidas, uma aqui e outra no pobre continente africano. 

Mas também há momentos em que sinto todos os lugares diferentes uns dos outros e por isso, acredito que essa centena de viagens realizadas tende a aumentar! É a busca eterna pelo novo ou a fuga constante. Quem sabe Paris ou Veneza possuam algumas irmãs bastardas! Não creio...Busco, busco e não encontro, vejo apenas imitações bonitas, mas longe de bater as mais belas.

O fato é que é magnífico fugir para qualquer lado, dentro ou fora do Brasil, pois o bom mesmo é sair da rotina de tempos em tempos, como Montaigne pregava...

Parabéns à minha esposa, autora do Mundo Anfitrião. Obrigado pela inigualável companhia nessa ruma de passeios. Viajemos, pois!
 
 
Newton Assunção

 
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